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Terroir

Terroir

Quinta da MinhoteiraO solo, o clima e as castas.

Solo
O solo tem, na maior parte da região, origem na desagregação do granito. Caracteriza-se, regra geral, por apresentar pouca profundidade, texturas predominantemente arenosas a franco-arenosas (ligeiras), acidez naturalmente elevada e pobreza em fósforo.
Os níveis de fertilidade são naturalmente baixos, como facilmente se depreende das características apontadas acima. No entanto, dada a natureza dos sistemas agrários praticados desde tempos recuados na região, os solos apresentam uma fertilidade adquirida considerável, que permitiu durante séculos suportar as mais altas densidades populacionais do país. O segredo desta fertilidade pode resumir-se a dois principais tipos de intervenções do homem nas condições naturais: o controlo do relevo pela construção de socalcos e as incorporações intensivas e persistentes de matéria orgânica no solo.

Clima
O clima é ameno, as amplitudes térmicas são baixas, assim como o número de dias de forte calor durante o Verão. Relativamente à pluviosidade, também se caracteriza por estar abaixo da média. Esta pode ser considerada uma sub-região de transição, uma vez que não está diretamente exposta à influência atlântica, no entanto, esta influência faz-se sentir devido ao relevo pouco acentuado.

Castas

Alvarinho

Alvarinho

Casta cultivada particularmente na sub-região de Monção e Melgaço, mas dada a sua elevada qualidade tem sido levada para outros pontos da região e do país. O vinho caracteriza-se por uma cor intensa, palha, com reflexos citrinos, aroma intenso, distinto e complexo, que vai desde o marmelo, pêssego, banana, limão, maracujá e líchia, a flor de laranjeira e violeta, a avelã e noz, e a mel, sendo o sabor complexo, macio, redondo, harmonioso, encorpado, persistente e com notas minerais que contribuem para a frescura característica. A casta Alvarinho apresenta grande potencial de guarda e evolução em garrafa. Por vezes com nuaces de fermentação e estágio em barrica, mantendo sempre um lado fresco. Com o tempo a casta adquire aromas a laranja madura, marmelo, notas de avelã, noz (carácter amendoado) e mel (carácter caramelizado).

Touriga Nacional

É uma casta nobre e muito apreciada em Portugal, a casta mais elogiada em Portugal, estando hoje disseminada pelo Alentejo, Lisboa, Bairrada, Setúbal, Tejo, Algarve e Açores. A pele grossa, rica em matéria corante, ajuda a obter cores intensas e profundas. A abundância dos aromas primários é uma das imagens de marca da casta, apresentando-se simultaneamente floral e frutada, sempre intensa e explosiva. Pouco produtiva, é capaz de produzir vinhos equilibrados, com boas graduações alcoólicas e excelente capacidade de envelhecimento.

Touriga Nacional

Vinhão

Vinhão

Casta de grande expansão é cultivada em toda a Região pela sua qualidade e dado ser a única casta regional tintureira. Produz vinhos de cor intensa, vermelho granada, de aroma intenso a frutos vermelhos bem maduros como a groselha, amora preta, framboesas e, por vezes, carácter florar da violeta. Casta de grande carácter e volume, muita fruta na boca, gulosa, intensa, com sabor redondo e refrescante. Taninos firmes que oferecem mais complexidade. Final de boca muito persistente com uma pequena adstringência. Evolui para notas de cravo, cravina (mistura vegetal com doce). Taninos suaves. Muito gastronómico.

Arinto (Pedernã)

Casta cultivada por toda a Região (não recomendada na sub-região de Monção e Melgaço). Também conhecida como Pedernã, atinge o seu mais elevado nível de qualidade nas zonas interiores da região. Os vinhos são de cor citrina a palha, apresentam aroma rico, do frutado dos citrinos e pomóideas (maçã madura e pêra) ao floral (lantanas). O sabor é fresco, mineral com um toque salino, harmonioso e persistente. Apresenta grande potencial de guarda, com o tempo a casta adquire notas de compota de pêssego.

Arinto (Pedernã)

Azal

Azal

Casta cultivada particularmente em zonas do interior onde amadurece bem e atinge o seu nível de qualidade quando plantada em terrenos secos e bem expostos das sub-regiões de Amarante, Basto, Baião e Sousa. Produz vinhos de cor amarela citrina descorada até ao marmelo citrino mais intenso. Aroma frutado (lima, limão por vezes toranja e maçã verde) . Sabor frutado a limão verde, com notas cítricas e também minerais. Apresenta uma excelente frescura. Preserva o carácter fresco e cítrico, tornando-se mais elegante e harmonioso ao longo do tempo

Trajadura

Casta cultivada por toda a região (não recomendada na sub-região de Baião), de boa qualidade, produz vinhos de cor amarelo citrino descorado ao amarelo palha dourado. Aroma a frutos maduros (maçã, pera e pêssego), com domínio da maçã verde em anos frios. Na boca apresenta um carácter frutado, sabor macio, redondo, com uma acidez moderada e bastante elegante. Evolui para aromas melados, e fruta madura, na boca a evolução intensifica a grande estrutura da casta, final de boca longo e aveludado.

Trajadura

Espadeiro

Espadeiro

Casta de excelência para os vinhos rosados da região. Produz vinhos de cor desde o rosa pálido a rosado intenso à “casca de cebola” até ao salmão para as tonalidades “laranjas”. Em vinhos tintos apresenta cor rubi clara e rubi. Aroma fresco com toques de frutos silvestres, sobretudo morango, por vezes cerejas e nuances de fruta tropical. Apresenta um sabor intenso, carácter frutado (morango intenso e notas de groselha), grande frescura, com final de boca fresco e de média duração. Boa capacidade de evolução desenvolvendo aromas de compota. A acidez natural bem vincada permite manter a frescura de boca ao longo do tempo. A cor evolui para tonalidades mais alaranjadas.